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1.
Arq. bras. cardiol ; 87(5): 583-591, nov. 2006. graf, tab
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-439712

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar os resultados tardios de 10 anos com a operacão de Ross, analisando a sobrevida, incidência de reoperações e desempenho tardio do auto-enxerto pulmonar e homoenxerto da reconstrução da via de saída do ventrículo direito. MÉTODOS: Entre maio/1995 e fevereiro/2005, 227 pacientes com média de idade de 29,1±11 anos foram submetidos à operação de Ross. A etiologia prevalente foi a moléstia reumática em 61 por cento dos casos. O auto-enxerto foi implantado com a técnica de substituição total da raiz em 202 casos, com cilindro intra-luminal em 20 e de forma subcoronariana em 5. A reconstrução da via de saída do ventrículo direito foi feita de forma convencional, com homoenxertos criopreservados (n= 160), com extensão proximal de pericárdio no homoenxerto (n= 41) e com homoenxertos decelularizados (n= 26). O tempo de seguimento pós-operatório variou de 1 - 118 meses ( média= 45,5 meses). RESULTADOS: A mortalidade imediata foi de 3,5 por cento e a sobrevida tardia foi de 96,9 por cento, aos 10 anos. Não houve episódio de tromboembolismo, constatando-se apenas dois casos de endocardite. Onze pacientes foram reoperados, por problemas envolvendo o auto e/ou homoenxerto, progressão de doença reumática mitral e insuficiência coronariana iatrogênica. Após 10 anos, 96,4 por cento e 96,2 por cento dos pacientes estavam livres de reoperação no auto-enxerto e no homoenxerto, respectivamente. Não foi observada dilatação tardia dos auto-enxertos.A reconstrução da via de saída do ventrículo direito com homoenxertos decelularizados diminuiu de forma significativa a incidência de gradientes tardios. CONCLUSÃO: Os resultados tardios com a operação de Ross demonstraram excelente sobrevida tardia e baixa incidência de reoperações e morbidade tardia. Consideramos este procedimento a melhor opção no tratamento cirúrgico da valvopatia aórtica em crianças e adultos jovens.


OBJECTIVE: To evaluate the 10-year outcomes of the Ross Operation, analyzing survival rate, incidence of reoperations, and late performance of pulmonary autografts and homografts in the reconstruction of the right ventricular outflow tract. METHODS: Two hundred and twenty seven patients with a mean age of 29.1±11 years underwent Ross operation from May 1995 to February 2005. The most prevalent etiology was rheumatic disease in 61 percent of the cases. Autografts were implanted using the total root replacement technique in 202 cases, with intraluminal cylinder in 20, and in the subcoronary position in 5. The right ventricular outflow tract was conventionally reconstructed with cryopreserved homografts (n = 160), with proximal extension of the homograft with pericardium (n = 41), and with decellularized homografts (n = 26). The postoperative follow-up ranged from 1 to 118 months (mean = 45.5 months). RESULTS: Hospital mortality was 3.5 percent, and long-term survival was 96.9 percent at ten years. No episodes of thromboembolism and only two cases of endocarditis occurred. Eleven patients underwent reoperation because of problems related to the auto and/or homograft, progression of rheumatic mitral valve disease, and iatrogenic coronary insufficiency. After 10 years, 96.4 percent and 96.2 percent of the patients were free from reoperation in the autograft and homograft groups, respectively. No late autograft dilatation was observed. Reconstruction of the left ventricular outflow tract with decellularized homografts significantly reduced the incidence of gradients on late follow-up. CONCLUSION: Late outcomes with the Ross Operation were associated with an excellent long-term survival and a low incidence of reoperations and late morbidity. We consider this procedure the best option for the surgical treatment of aortic valve disease in children and young adults.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aortic Valve/surgery , Heart Valve Diseases/surgery , Pulmonary Valve/transplantation , Follow-Up Studies , Heart Valve Diseases/mortality , Reoperation/statistics & numerical data , Severity of Illness Index , Survival Analysis , Time Factors , Treatment Outcome
2.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 21(2): 155-164, abr.-jun. 2006. tab, ilus, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-447714

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar os resultados imediatos e tardios de 10 anos da substituição da valva aórtica por homoenxertos valvares aórticos implantados pela técnica de substituição total da raiz, e identificar eventuais fatores de risco correlacionados com a degeneração tecidual primária dos enxertos. MÉTODO: Entre maio/1995 e janeiro/2006, 282 pacientes com média de idade de 52,8±16,6 anos foram submetidos à substituição da valva aórtica com homoenxertos valvares. As etiologias prevalentes foram a valva aórtica bicúspide calcificada e a degeneração senil em 49 por cento dos casos. Quarenta e sete pacientes eram reoperações e 26 tinham endocardite bacteriana aguda. Procedimentos associados foram realizados em 113 pacientes. O homoenxerto valvar foi implantado pela técnica de substituição total da raiz em todos os casos. O tempo de seguimento pós-operatório variou de 1 a 129 meses (média = 41±25 meses). RESULTADOS: A mortalidade imediata foi de 7 por cento, sendo de apenas 2,6 por cento nos casos de operação eletiva para a substituição isolada da valva aórtica. Dos 262 que receberam alta hospitalar, foi possível obter avaliação clínica e/ou ecocardiograma em 209 deles, sendo 51 (20 por cento) perdidos durante o seguimento. Houve 17 óbitos tardios, entre o 2° e 81° meses de pós-operatório, o que resultou em curva atuarial de sobrevida global de 90 por cento e 80,1 por cento aos 5 e 10 anos de evolução, respectivamente. Foram observados apenas oito episódios tromboembólicos (quatro imediatos e quatro tardios), durante a evolução para uma incidência linearizada de 0,3 por cento/100 pacientes/ano. Endocardite bacteriana ocorreu em três ocasiões (0,4 por cento/100 pacientes/ano). Nove pacientes foram reoperados, dos quais apenas três por problemas no homoenxerto (uma degeneração tecidual e dois casos de endocardite), o que resultou numa probabilidade de 94 por cento livres dessa complicação aos 10 anos de seguimento. A análise do ecocardiograma...


OBJECTIVE: To evaluate the imediate and late results of 10 years of aortic valve root replacement with aortic homografts and to identify possible risk factors related with homograft primary tissue failure. METHODS: Between May 1995 and January 2006, 282 patients with a mean age of 52.8±16.6 years were submitted to aortic valve root replacement with an aortic homografts. The most prevalent etiologies were calcified bicuspid aortic valves and senile degeneration, corresponding to 49 percent of the cases. Forty-seven patients were reoperations and acute bacterial endocarditis were present in 26. Associated procedures were necessary in 113 patients. The homograft was implanted as a root replacement in all. Follow-up time varied between 1 and 129 months (mean= 41±25 months). RESULTS: Early overall mortality was 7 percent, with only 2.6 percent for cases of aortic valve replacement in isolation. Of the 262 patients discharged from hospital, it was possible to obtain clinical and echocardiographic evaluations in 209. Fifty-one patients (20 percent) were lost in the follow-up. There were 17 late deaths between the 2nd and 81st postoperative months, which resulted in an actuarial survival rate of 90 percent and 80.1 percent at 5 and 10 years respectively. There were eight thromboembolic events (four early and four late), for a linearized incidence of 0.3 percent events/100 patients/year. Bacterial endocarditis occurred in three occasions (0.4 percent/100 patients/year). Nine patients were re-operated, of which only three were related to the homograft (one case of primary tissue failure and two of bacterial endocarditis), corresponding to a probability of 94 percent of the patients free from this complication at 10 years of follow-up. Late echocardiographic analysis demonstrated maximum gradients varying between 3 and 47 mmHg (mean= 14.5 mmHg), with only two patients having a maximum gradient greater than 40 mmHg. Moderate valvar...


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Middle Aged , Transplantation, Homologous/rehabilitation , Aortic Valve/surgery
3.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 19(1): 74-82, jan.-mar. 2004. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-363362

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar, comparativamente, o comportamento de homoenxertos valvares criopreservados e de heteroenxertos descelularizados implantados na via de saída do ventrículo direito de carneiros jovens, assim como relatar a experiência clínica inicial com homoenxertos descelularizados em pacientes submetidos à operação de Ross. MÉTODO: No grupo A, foram implantados quatro homoenxertos pulmonares criopreservados e no Grupo B, quatro heteroenxertos porcinos valvares descelularizados com ácido deoxicólico. Em cada grupo, dois animais foram sacrificados no 3º mês e dois no 5º mês de pós-operatório. As peças foram avaliadas macroscopicamente e por radiografias, além de exame microscópico com colorações HE, Tricrômico de Mallory e Sirius Red. A experiência clínica com quatro pacientes submetidos à operação de Ross com emprego de homoenxertos valvares descelularizados é relatada. RESULTADOS: Todos os animais sobreviveram. Os ecocardiogramas demonstraram boa função valvar nos dois grupos. Embora as cúspides valvares em ambos os grupos tivessem aspecto macroscópico normal, a mensuração de cálcio e o estudo radiológico demonstraram início de calcificação focal nos homoenxertos criopreservados, mas não nos heteroenxertos descelularizados. Esses achados foram confirmados por exames microscópicos. Os homoenxertos criopreservados demonstraram perda de sua celularidade, enquanto que os heteroenxertos descelularizados demonstraram repopulação progressiva da matriz colágena com fibroblastos, assim como reendotelização. Os quatro pacientes operados tiveram evolução pós-operatória imediata satisfatória, com função normal dos homoenxertos. CONCLUSÕES: Heteroenxertos valvares descelularizados foram progressivamente repopulados por células autógenas e exibiram mínima tendência à calcificação no modelo estudado. Esses resultados sugerem que homoenxertos descelularizados possam ter alguma capacidade regenerativa e com isso ter durabilidade superior aos homoenxertos criopreservados convencionais.


Subject(s)
Animals , Transplantation, Heterologous/methods , Transplantation, Homologous/methods , Heart Valves/transplantation , Tissue Engineering
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